2 de fevereiro de 2011

1º Poema sobre o Recreio Inédito

Valoroso, Valente, Viril, Verme: Eu
Irascível e um nós feito de dicionários (sem “D”: de domínio)
Portanto, somos feitos de “icionários”, somos “icionantes”,
E não Fic-cionantes.
Atenção!
Creio que reunidos pelas primeira vez, então
Unidos pelo frágil tacto e gritaria furibunda.

Bola-apanhada-crocodilo-cabracega-zás-pumbas

Re-creio: Unidos ineditamente por isto.
Mente e corpo, e mente e mentira,
E cada vez mais tudo,
E cada vez mais nada.

Bola-apanhada-crocodilo-cabracega-zás-pumbas

Eu queria tanto crer numa sedução brutal,
Mas a nossa é a que pode vir.
Veio no jeito de quem vem, unido, sombra, festa.
Veio, veio, veio, veio, e presta.
Presta?
Re-creio.
Ao ser como é – “icionante” – esta força bruta:
Sedução; nunca possibilitaria um simples recreio,
Nem mesmo um recriar.
Apenas creio. E na
“Bola-apanhada-crocodilo-cabracega-zás-pumbas”
Escondo uma lágrima de joelho esfolado.
(Ou será de sorriso rasgado?)

Bola-apanhada-crocodilo-cabracega-zás-pumbas

Por Sérgio

Sem comentários:

Enviar um comentário