Entorna-se a tarde
nos ombros daquele vulto.
Os seus contornos misturam-se com
os do riacho nocturno,
e o cigarro na ponta compete com outro
candeeiro -
habituado a ser fumado por olhos maiores.
O ser
expõe-se como habitando o fundo de um
copo cheio, abandonado,
que o dia virá beber amanhã -
talvez - novamente sem sede,
salpicando vagas sombras
na toalha da cidade.
Por Sérgio Coutinho
Maio 2011
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